Os Motivos da Rosa: Poema-pílula

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Poema-pílula

Amendoeira toda vermelha,
Os ventos vêm e as folhas
c
a
e
m
.
.
.

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"E acrescentou simples:
-Eu te amo.
Ela olhou-o com os olhos obscurecidos mas seus lábios estremeceram. Ficaram em silêncio por um momento.
-Teus olhos, disse ele mudando inteiramente de tom, são confusos mas tua boca tem a paixão que existe em você e de que você tem medo. Teu rosto, Lóri, tem um mistério de esfinge: decifra-me ou te devoro.
Ela se surpreendeu de que também ele tivesse notado o que ela via de si mesma no espelho.
-Meu mistério é simples: eu não sei como estar viva.
-É que você só sabe, ou só sabia, estar viva através da dor.
-É.
-E que não sabe como estar viva através do prazer?
-Quase que já. Era isso o que eu queria te dizer."
Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres. Clarice Lispector.

Os Motivos da Rosa

Hai-kai, Mario Quintana

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Poema-pílula

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