"Quem és tu, se retirarmos tua máscara?" Pergunta-me
"Nada sou - te responderei - pois sou eu a máscara, sou eu o palco.
Denegri-me para que tu me amasses, porém não amas a máscara. Não amas quem realmente sou"
Vendi novamente minha alma por olhos que nunca buscaram os meus. Deuses! não aprendo com meus erros?
"Talvez ames o que me tornei agora, porém nunca descestes ao salão de baile, não é mesmo?
Imbecil! máscaras são por lá traje obrigatório!
Pare com isto! Não ouse tentar arrumar os cacos!
Quebrei-a! não te fez feliz no momento?
Quebrei-a e não sei usá-la mais."
E eu, que trajava as mais belas fantasias, cuja máscara era elogiada e invejada, me fiz em farrapos para igualar nossas vestes.
Estás feliz agora, Alice? ao mirar a porcelana despedaçada?
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