Quando sofro com saudades, vem uma angústia do útero; do ventre.
Dói fundo. Não. Não é dor. A angústia sobe do ventre até a garganta. E meu coração se aperta. E, da garganta fechada, irradia para os olhos secos. Vê como estou chorando? Não? Nem eu.
Esfrego as mãos no rosto e descubro que está seco.
Ninguém vê esse rio escapando do meu coração?
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