Separo minhas coxas para receber em mim o encontro.
Sagrado ato de louvor à vida.
Meus músculos tensionam, relaxam, devoram.
Louvor à vida digo, mas não confundam;
Meu louvor afasta-se da concepção, encerra-se no orgasmo.
A gravidez me é desejada quando imbuída de prazer e sonho.
A todo o resto ponho fim.
Separo minhas coxas, exponho o sensível de mim,
Enlaço com braços e pernas, danço.
Gozo, nirvana, pequena morte, explosão, orgasmo,
Encerra em teu suspiro todos os hinos do mundo.
Após tua visita, plenitude.
E, da plenitude, sono.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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