Não sei amar comedida, amar pela metade.
Não sei amar calma, desprendida.
Desconheço esse amor respeitável.
Se amo, amo mesmo. Talvez demais até.
Me jogo, me entrego, me confesso.
É um turbilhão louco, por vezes constrangedor.
Até hoje, mambembe e solitário.
Amei nesta curta vida em desacordo
E descompasso dos amados.
“Não te acompanho”
Não te acompanho, coração idiota.
Danço sozinha, quase sempre.
Não sei minuetos não sei quadrilhas não sei sambas.
Eu só não sei.
E vou dançando de olhos semi-cerrados,
Fingindo que nem ligo,
Fingindo que sei o que estou fazendo.
Fingindo que não dói.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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