As contradições na minha cabeça me acordaram,
E me deram azia, cedo na manhã de segunda.
As minhas e as suas. Nossas não, porque desconheço
O que há de nosso nisso.
Tem também o ciúme, que me queima o estômago,
Que me põe doente. Eu odeio esse ciúme,
Eu odeio o que há de possessivo em mim.
Como não há nada nosso (e eu não esqueço
Que você disse que de mim nada queria),
As minhas coisas flutuam nesse espaço entre nós
(As suas flutuam também? Te torturam também?),
Não ditas. Tenho medo de dizê-las e fazer com que
Você vá embora. Tenho medo de acabar a festa,
O ano-novo, os fogos de artifício.
Mas as festas sempre acabam
Com as badaladas da meia-noite.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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