Eu quero que chova tudo aquilo que em mim arde
Tudo aquilo que vai tarde, tudo aquilo que é mau.
Eu quero que escorra em suor nos meus braços,
Minhas pernas, minha barriga e meu púbis,
As lembranças que me mantêm acordada,
Aquela dor velada, esse amor cheio de sal.
Eu quero conforto em outros braços
Quero dormir um sono de cem anos
E acordar disso que me machuca, porque nunca foi real.
E os beijos não me acordarão,
Não há grito nem sonho nem volta nem paz.
Há esse mundo caótico, há ser adulta e nada mais.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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