Trago ocultos em meu seio
Segredos aberrantes, que realmente merecem a alcunha,
Já que não dizem respeito a mais ninguém além de mim.
Fora eu uma beata, confessá-los-ia a um padre
Ou irmão.
Descrente que sou, a alma alguma chegarão
Minhas vicissitudes.
São sonhos de demônio,
Que trazem artificialidade a meu rosto angelical.
Tais traços que não pedi, tão contrastantes,
Ferem meus racionais desejos de elevação.
De todo modo, procuro uma bolsa amarela como a da Raquel,
Necessário possuir fecho que emperre em momentos convenientes
E fazenda elástica para aguentar o inchar involuntário de minhas vontades.
Quem possuir informações, favor remeter carta à Rua dos Bobos, número 0.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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