Das cores de meus sonhos
Bem me recordo daquelas
Que coloriam nossos olhos.
Ponho “nossos” porque,
Embora estejam em teu rosto,
Apoderamo-nos juntos das almas nossas
E os indivíduos geraram um terceiro:
Nós. Fragmentado agora estamos
E o “meu” e o “teu” à baila voltaram.
Me restam as cores imaginárias
Que pintavam os horizontes
E usávamos como kohl.
Das cores de meus sonhos,
Restaram apenas aquelas
Que pulsavam sangrentas.
E me ponho de joelhos na praia,
Desolada, a contemplar o mar bravio.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
Um comentário:
Lindo filha. Bjos, pai.
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