"Mas que maldade, Ana!
Como podes fazer isto comigo?
Ouço sua voz e arrepios assaltam meu corpo,
sei de sua presença e não consigo respirar.
Será possível, Luísa,
que alguém me provoque esta pneumonia?
Não sejas tola, Morgana.
Conheces bem o Monstro que te assola.
Foste burra, isso sim,
e bebeste da poção por conta própria.
Mentira! Me levou a isto a torre!
Cupido, Cupido, te afastes de mim.
Deixa tuas flechas e poções a outra que não eu.
Que desespero! Que desespero!
Correr é inútil! Como me protegerei de minhas insanas?
Ana, Luísa, Morgana! Bruxas, deixem-me em paz!
Acorda, Rosa! Abre teus espinhos!
Defende-te! Nenhum Príncipe ou mortal virá tirar-te do sono eterno!"
Esse é de 2009, não tem nada a ver com o que tenho vivido (acho), mas, arrumando meus poemas, gostei dele e decidi postá-lo.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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