Risadas dos cortesãos
e pegadas na grama.
O “gato-mia” da Corte corre solto
e salto troncos caídos para escapar.
(Finalmente alguma vantagem esta roupa de ninfa me deu.)
Me encosto contra o musgo de uma árvore,
buscando proteção. O cetim arranha minha pele graças à respiração rasa.
-Graças à corrida.
E então surges sabe-se lá de onde. Não me movo,
se é para ser capturada que seja por ti.
Incrível! Mesmo o cetim me incomoda,
mas tu não dá mostras de estar embaraçado no veludo.
Se eu respirava rápido antes, agora o coração falhou uma batida.
Teus abismos! Teus abismos precedem as doces garras cruéis!
Espero o toque que, malicioso, adias.
Fecho os olhos com um suspiro e,
por fim, arrancas nossas máscaras.
Explosão! Agora sim as festas da Corte são divertidas.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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