No ápice do ridículo inverno carioca,
Com céus de um azul desmaiado e chuva mirrada,
Após minhas grandes rupturas
(terapia, pesquisa, homem),
Chega, de um jeito estranho,
A massa de ar da minha nova estação.
Estou como se dentro de uma neblina
Em que ainda não sei o que virá.
O meu coração ensaia uns toques de címbalo
Que vibre meu tórax em notas suaves
E faz irradiar de meu rosto um brilho sutil.
Sou. Sou de uma frequência pacífica,
De carinhos e espontaneidade.
Além da neblina ouço murmúrios de riacho,
Esbarro em territórios de felicidade.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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