Eu odeio quando você bebe.
Odiava quando meu corpo queimava e você
Só queria estar com outros e, em casa, dormir.
Hoje odeio quando você bebe
E inventa desculpas para me fazer algum carinho
E vem me dizer que tem tanto a dizer
E busca um jeito de me manter perto.
Odeio quando você bebe
E, no outro dia, esquece de ser constante
Esquece de mim tudo de novo.
Odeio quando você sorri,
Quando vem me perguntar dos meus dias
E diz "Vamos marcar algo algum dia".
Bem cariocamente.
Não quero mais nada de inconstante,
Nada incerto. Não quero mais correr atrás de você.
Odeio quando você age como se nada tivesse acontecido
Como se nunca tivéssemos estado juntos
Ou como se nunca tivéssemos terminado.
A verdade é que passa o tempo e minhas exigências crescem
Porque diminui minha indulgência,
Fruto daquele amor doce e quieto
Que você nunca entendeu.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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