Eu demorei para entender que você não era o meu duplo.
Mas um pedaço de mim, não há quem me convença de que não.
É para você quem corro quando faço merda,
É a sua palavra que eu busco na tristeza
E são nossas risadas as mais completas.
Somos mais do que amigos: crescemos cúmplices.
Crescemos e você virou um super-cara,
O super-amigo das suas histórias, lembra?
Meu colo ainda e sempre estará disponível
E nossas rixas fazem parte,
Assim como as histórias de traquinagens no passado
E de companheirismo no presente.
A cada ano que passa você é mais meu companheiro.
Antes cúmplice de travessuras,
Hoje cúmplice de sonhos.
A cada ano que passa você é mais você,
Mais próprio e senhor do seu nariz.
De quem eu tenho muito orgulho de olhar no olho
E caminhar de mãos dadas.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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