Já conheço de cor os traços do seu rosto,
Mas as pontas de meus dedos precisam lembrar-se
De novo e de novo. Leio seus segredos em braile.
A mão é mais próxima ao peito do que os olhos.
O toque acalma, faz lembrar que é tudo sólido, tudo real.
O corpo tem memórias e a memória tem tato.
Fim de tarde na Lagoa, grama suja sob a canga,
Luz laranja. Tudo sólido, tudo real.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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