Pus uma máscara de tinta em meu rosto
Para disfarçar a tristeza e o cansaço.
Decidi pintar no rosto uma Pagu esfingética
Que devorará o decifrador.
Pus um brinco só na orelha esquerda.
A máscara triste do teatro.
Minha máscara de tinta esconde
O que a máscara brinco revela.
No peito levo a Rosa,
Meu signo e minha cruz.
Hoje sou mulher-espinho,
Pintada. Mulher-fera em silêncio.
Hoje fiquei na toca.
Mas, compelida por mim mesma,
Saio pro mundo.
Trajando máscaras de luto.
22 de maio de 13
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
Um comentário:
Você é maravilhosa, nega! Não para nunca que a tua poesia faz florescer muito!
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