Eu tenho uma coisa estranha, que sobre,que aperta, que sufoca do nada. Eu tenho uma coisa estranha que arrasto qual baú pesado vida afora. Coisa estrangeira dentro do meu peito e que, no entanto, é tão eu quanto todo o resto de mim. Amar o que há de forte, o que há de potência é aceitar meu quarto escuro, meu peso no peito e a melancolia que invade de supetão.
Para fazer poesia é preciso um pouco de tristeza e angústia temperando a vida. Ame-a também, ame-a e juro que a transmutarei em ofertas de beleza de quando em quando.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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