De todas as coisas que não fiz com você,
Mais me faltam aquelas cuja promessa solenemente leviana
Me encheu a boca em doce,
Me encheu o peito em vazio,
Me encheu o estômago em côdeas de esperança.
Sinto-as se digerindo em ácido
A cada cartaz que vejo do que não fomos.
E te busco. Mais em suspiros que sonhos.
E te busco, com meus dedos no quarto escuro.
Ver-te é tortura balsâmica.
Se desaparecesses, o ácido inundaria minhas roupas.
Então ainda sento no cais
E molho meus pés no sal
Vendo ao longe sua flotilha.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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