Afastam-se os elefantes da manada
Para, em resignada nobreza, morrerem.
Menos os brancos.
Estes seguem pairando entre os comensais
Em sua saudosa inexistência.
Tomo chá com a morte vestida de saudade
Bebemos vida e festa.
A morte é viva, pois os mortos já não morrem mais.
Bebemos vida e festa
E dançarinos nadam no chá.
A morte é viva
E os elefantes brancos moram no açucareiro.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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