Mesmo ateia sempre dirigi perguntas ao céu.
Algumas meninas destroçavam flores
(bem em quer, mal me quer),
Eu, que lia poemas, fui convencida
A despetalar estrelas.
São azuis, brancas e vermelhas
No céu cheio de luzes da cidade.
São cúmplices perfeitas por serem inanimadas.
Meu amor, sinto sua falta
Em suas longas navegações.
Não sou marinheira, andarilha,
E sinto sua falta em meus caminhos.
Gosto do seu ser, livre e intenso.
Tenho também minhas formas de liberdade,
Meus silêncios e labirintos
Onde ecoam muitas vozes e seus sorrisos.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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