Dos flashes borrados da noite de ontem,
Ficou a azia fortíssima, que tentei apagar com epocler.
Tomei um e chupei uma bala,
Com raiva do meu cabelo sujo,
Das minhas pernas por fazer
E das lembranças mal-ajambradas do dia dos mortos.
Não sei por que ainda insisto nessas aventuras etílicas,
Bem como em escrever poemas confessionais
Pensando nas voltas esquisitas da minha vida romântica.
Não sei por que ainda insisto nos meus bordados de Penélope,
Nas desculpas esfarrapadas que conto só a mim.
Tocam os sinos da Igreja de São Francisco
E eu poderia estar saindo de casa,
Limpa, alimentada, decentemente vestida
E sem essa maldita ressaca moral.
Masturbação na Era Vitoriana
Há 11 anos
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